Tenho formação em política fora da igreja, participando ativamente de diversas entidades associativas e sindicais, na elaboração de estratégias de campanha e planos de governo, e, com essa visão, defendo que a igreja deva ter papel social fundamental na construção de um Brasil mais justo e equânime através da política.
Para mudarmos o quadro atual, precisamos, em primeiro lugar, de definições conceituais de onde, como e pra que a igreja deve participar politicamente.
Devemos nos fazer as seguintes perguntas e registrarmos as respostas: Precisamos de um candidato para vereador, por exemplo, pra que? Qual será a pauta de seu mandato? No que ele se empenhará? Como trabalhar para a justiça e equidade através desse mandato? A pessoa escolhida tem conhecimento legislativo e legal capaz de ser propositivo? Se antes de respondermos essas perguntas, inscrevermos candidaturas, colocaremos pessoas do bem para serem devorados pelas pessoas do mal num ambiente ostil.
A percepção geral das pessoas fora da igreja é que a igreja apresenta candidatos para serem despachantes de luxo que empregarão alguns indicados em seu gabinete, que não terá posicionamento político definido e serão usados para a realização de trabalhos espúrios que nada edificam a Deus e engrandecem sua igreja, imaculada, santa e responsável pela implementação do Reino de Deus na terra.
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