Antes de iniciar essa reflexão, quero aqui registrar que não tive nenhum problema por falta de modelo do meu pai, com quem, infelizmente, vivi por pouco tempo já que ele faleceu quando eu tinha onze anos de idade. Mas tenho muito orgulho dos valores que dele recebi, diretamente ou através da boca de outras pessoas, que sempre me relatam a forma de agir de um homem simples, carismático e líder, além de um excelente pai. Minha reflexão está na análise da falta da modelo frente a situações jamais vivenciadas em um mundo dinâmico onde, prematuramente, se buscam soluções a problemas que sequer sabemos que existem, e quando sabemos, não possuímos modelos a imitar. A tradicional alegação que agimos com os valores que aprendemos com nossos pais, a meu ver não prospera por ser irreal. Vivemos os valores que aprendemos, adaptamos e aceitamos numa sociedade da nossa época, se não conservaríamos o que em outro momento era a regra e hoje é a exceção. Por exemplo, meu bisavô (não conheci) talvez