Vejo com preocupação que a eleição presidencial tenha dividido o país em dois povos, situação essa que em nada foi melhorada com o discurso da Presidente Dilma nos principais telejornais do país, em horário nobre, quando dizia que um dos principais objetivos dela para o segundo mandado é dialogar mais com a oposição e trabalhar para a unidade nacional.
Teria ficado decepcionado, se já não esperasse algo similar. O único resultado que posso tirar desses infelizes posicionamentos foi a reflexão sobre o que, efetivamente, me oponho.
Sentiria eu ódio pelo Lula ? Raiva contra a Dilma? Decepção contra o povo que, em sua maioria, reelegeu? Preconceito contra nordestinos ou contra um torneiro mecânico que virou um grande líder nacional?
Não. Claro que não!
Nunca estive com o Lula ou Dilma e não convivi com eles para, analisando seus valores e princípios, me tornar um opositor de suas pessoas, mas os respeito em suas biografias e como autoridades constituídas da nação.
Da mesma forma, não tenho por todos os cidadãos que os elegeram seguidamente nenhum tipo de decepção ou frustração, afinal cada um defende aquilo que lhe convém de acordo com seus valores e sua visão de futuro. Muito menos sinto qualquer tipo de preconceito sobre os moradores de uma terra linda, cheia de histórias e sotaques, rica culturalmente, cuja maior parte da população sofre vitima de uma miséria de cuidados, água e fome.
Por fim, quanto a história de um torneiro mecânico que se tornou Presidente da República sou daqueles que compro livros de pessoas que assim venceram.
Mas afinal por que os critico? Porque são os representantes materiais de um modelo na qual nunca acreditei, porque se vangloriam de um populismo "nunca visto antes na história desse pais", como diria o próprio Lula.
Me oponho a teses, ideais e modelos e jamais a pessoas. Se assim eu pensar, não posso ser chamado "cristão", afinal Jesus é o maior exemplo de alguém que decidiu amar as pessoas mesmo divergindo de seus valores.
Não acredito em qualquer grupo político que encontre em Cuba um exemplo de revolução e Fidel de herói. Não acredito em grupo que tira a dignidade das pessoas transformando auxílio social em moeda eleitoral.
Não acredito em grupo que condenados por desvio de dinheiro público e caixa dois, para compra de apoio político, sejam considerados heróis;
Não acredito em grupo que se alia a ideologias como a da Venezuela e Irã.
Não acredito em quem quer dialogar com bárbaros (até porque não se propõem a fazer tal dialogo) que violentam meninas de 7 anos e educam crianças segurando a cabeça cortada daquele que não professa a mesma fé e dizimam (aqui usado o verbo com sentido correto) cidades, fazendo milhares de pessoas fugitivas;
Não acredito em grupo político que "perdoa" dívidas de países ditatoriais para com o Brasil, em nome da generosidade brasileira (como se aqui não faltasse, isso foi feito pelo presidente Lula com países governados por ditadores na África).
Não voto em grupo político que separa a nação entre "nós" e "eles"!
Não acredito em grupo político que defende uma participação maior do Estado na vida das pessoas e "expulsa" investimentos em infraestrutura;
Não acredito em grupo político que estimula desenfreadamente o consumo das famílias sem investimento na logística, produção e infraestrutura, o que, logicamente, pela lei da oferta e da procura, produziria aumento do preços dos produtos impactando a renda dos mais pobres;
Não acredito em grupo político que opta por financiar empresas privadas brasileiras em obras como o porto e futuro aeroporto em Cuba (como se os nossos fossem ótimos!!);
Não acredito em grupo político que escolhe empresários como "amigos do governo; não acredito em grupo político que, de forma populista e eleitoreira, vai à TV e fala que mandou abaixar a conta de luz das pessoas e agora não sabe o que fazer, pois quebrou as empresas geradoras e distribuidoras de energia, rompo de 60 Bilhões que terá que ser rateado na sociedade em 2015 sob risco de haver um verdadeiro apagão pela quebra das empresas que compõem o sistema;
Não acredito em grupo político que busca controlar as informações passadas pela imprensa.
Não acredito e não dialogo com grupo politico que se associa com ladrão;
Portanto, Sra. Presidente, com todo respeito, se a maioria da população entendeu que o grupo político que eu acredito deve ser voz na oposição, é lá que estaremos.
#OBrasilPrecisadeNovosLíderes
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