A espiritualidade é talvez um dos temas mais complexos à se discorrer, ainda mais num momento em que o tema é tão carregado de paixões defendidas com unhas e dentes que horas até tem sido confundida com intolerância e preconceito.
Além disso, falar sobre espiritualidade é falar sobre algo empírico, sem nenhuma comprovação real de que os "fatos" passados de "fato" aconteceram e, se aconteceram, como foram trazidos em um contexto divino, místico ou lendário.
Falar em espiritualidade é falar das formas encontradas pelo homem para se ligar (ou religar, daí a palavra "religião") aquilo que extrapola o físico e concreto e que se pode aceitar não pelos fatos mas pela fé.
Com base nesse preâmbulo, necessário será dividir esse capítulo com conceitos religião e fé.
O primeiro presume uma organização, um ordenamento coletivo geralmente guiadas por líderes que se apresentam como àquele que recebe e é responsável por transmitir a correta intepretação do divino, enquanto o segundo como algo vívido de forma íntima e intransferível
Ao nosso entender não se pode interpretar a religião de forma isolada e solitária, sem entender a fé, isso porque a religião nada mais é do que a organização de dogmas criados à luz do que pela fé, alguém resolveu compilar.
Quando fala-se: "o sábado é um dia sagrado", isso nada mais é que dogmatizar uma interpretação de um líder capaz de aglutinar pessoas em torno das crença que aquilo é importante ao seu ser divino, a ele revelado.
Já a fé é algo pessoal, intransferível e intrínseca do ser humano, que, por mais ateu que seja, terá uma fé nele mesmo como uma força que o lança ao futuro pelo simples fato de crer que amanhã será melhor.
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