A chegada de um ano novo sempre enche nossos corações da esperança de um futuro melhor para nós e para o mundo.
Mas, antes de falarmos do ano de 2020, necessário fazermos uma rápida avaliação da situação do mercado imobiliário que vivemos nos últimos anos, em meio a maior crise vivida pelo Brasil desde a Proclamação da República.
Mesmo não sendo economista, numa rápida visualização dos gráficos abaixo, podemos entender o que significou os anos recentes na economia brasileira:
A consequência disso foi o muito, muito desemprego formal e baixa produção.
Entretanto, o ano que se encerra mostrou uma retomada do emprego, ainda que modesta. Podemos dizer também que ela é segura, já que não há nenhum setor da economia que esteja sendo artificialmente estimulado pelo governo, ou seja, o crescimento é orgânico e vindo das empresas e da sociedade.
Qual a relação desses dados com o mercado de imóveis no Brasil?
Aqui e na maioria dos países do mundo, a compra da casa é algo que transcende uma ideia financista. É um sonho, uma realização, perfeitamente alcançável quando se tem renda (emprego ou trabalho autônomo), crédito e, obviamente, oferta de imóveis.
RENDA - A renda se dá através de trabalho e emprego e, como já vimos, os indicadores de emprego mostram uma melhoria modesta porém constante.
O próprio setor da construção civil é um dos maiores empregadores e vem, mês-a-mês contratando mais operários para as obras de imóveis que serão vendidos. Se a indústria imobiliária voltou a contratar é porquê sabe que voltará a vender.
De janeiro a dezembro de 2019 foram gerados quase 1 milhão de empregos no Brasil e o número de empresas abertas chegou a 2,5 milhões empresas,
Os dados mostram ainda que nos oito primeiros meses de 2019 os microempreendedores individuais representam 82% do total, enquanto 6,8% dos novos empreendimentos são de natureza Sociedade Limitada e 5,4% são Empresas Individuais. Os MEIs voltaram a apresentar maior crescimento na variação anual, de 18,7% na relação com agosto de 2018, seguido pelas Sociedades Limitadas e queda das Empresas Individuais.
CRÉDITO - Na história do Brasil nunca se viu a taxa de juros do crédito imobiliário cair tanto, isso sem canetada populista. Elas caem por causa da competição do mercado e dos agentes financeiros, que inovam na criação de linhas de crédito, como as indexadas a taxa da inflação, por exemplo.
Os maiores bancos privados do país cobram hoje algo próximo de 7,5% de juros anuais. Veja o levantamento G1 junto aos bancos, clicando aqui.
OFERTA DE IMÓVEIS - Obviamente de nada adiantaria ter emprego e crédito se na hora de escolher o imóvel não se achasse nada para comprar.
Neste item, há de se considerar o mercado primário (imóveis novos) e o mercado secundário (imóveis usados), mas em ambos e de todos os itens acima esse é o que mais preocupa. Em cidades como São Paulo, onde há escassez de terrenos para construir e ainda rigidez na aprovação de projetos, pode ser que a oferta não seja suficiente a demanda que surgirá, aumentando os preços dos imóveis, o que já escrevi sobre isso em outro artigo publicado no guiame.com.br.
Por esta razão, sem desespero, pressa ou lentidão, procure o um corretor de imóveis de sua confiança, faça uma consulta, para avaliar quais seriam as melhores opções de imóveis para você, afinal, 2020 é o ano para recomeçar os sonhos interrompidos pela crise econômica que, já passou.
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