Apesar da pandemia chegar ao Brasil após ter devastado a Ásia e a Europa, pouco aprendermos com eles.
Tanto os governantes como a população desrespeitam instruções básicas de profissionais técnicos, da ciência.
A ideia de que era uma "gripizinha", os mais de 70.000 mortos já desmentiram. Além disso, as trapalhadas para escolher o sucessor do Mandetta, mostraram a incapacidade atual do governo em formar um bom time.
Em nível municipal, o Prefeito de São Paulo, que trata de um câncer e testou político a COVID19, fez uma série atabalhoada de ações que se resumiram em atrapalhar a circulação e aumentar o contágio da população.
Mas a população, ah.. a população é o maior algoz e vítima dessa pandemia. Segue fazendo bailes funks, pancadões, recusando-se a usar corretamente uma máscara para sua própria proteção. Ou seja, nada muito diferente de quem exige a abertura dos parques com banheiros funcionando mas acham um absurdo entregarem a administração do parque à iniciativa privada; exigem uma cidade sem enchentes, mas é ela própria que joga o lixo pela janela do carro, da casa e entulhos em espaços públicos; pedem que os governos deixem a cidade limpa, mas acha a pixação uma manifestação de arte ou de legítima manifestação.
A população reclama direitos, mas ainda permite que motocicletas usem escapamemtos abertos, que caminhões descumpram os horários de carga e transporte, e carros que fazem "pequenos rachas" nas grandes avenidas, como se todos, em situações diversas, não prejudicassem a coletividade.
Como esperar políticos melhores se a população tem a 'desordem' com regra? Como esperar que a população obedeça ordens e sigam regras quando vêem, em plena pandemia, o ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro guardar em casa mais de R$ 8 milhões em dinheiro, ou o Presidente da República descumprir regra de distanciamento social ou "prescrever" hidroxicloroquina, estimulando seu consumo ilegal e transformando um debate científico em ideológico.
Triste futuro desde país.
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