Na semana passada o STF decidiu de forma unanime pela constitucionalidade da reserva de cotas na Universidade de Brasilia (Unb) o que, consequentemente, se aplica a todas universidades do Brasil.
Entendendo que tal medida seja necessaria para a equalização de oportunidades entre brancos e negros, o STF aplica, a meu ver, o remédio errado para uma doença grave, a saber, o preconceito racial - ou como preferem alguns - racismo.
O preconceito racial é sem dúvida um dos maiores males sociais, pois pre-julga a capacidade humana pela cor e aparência, ignorando o mais importante e o que diferencia o ser humano dos demais animais: a capacidade intelectual.
Julgar pessoas pela aparencia ou raça é abrir mão da capacidade de aprender com o que ela possui em sua essência, é perder a oportunidade de enriquecer-se frente a competencia complementar que somada pode tranformar situações e encontrar novas alternativas aos desafios antigos que precisam ser vencidos.
Entretanto, foi justamente isso que o STF ignorou em nome de uma dívida histórica. Num julgamento por unanimidade ("a unanimidade é burra") decidiu que mais vale a diferença da cor da pele do que a essência das pessoas, sejam brancas, amarelas, negras ou índios. Sobrepoe a aparencia em relação a capacidade.
As "Excelencias" não agiram com a excelência que lhe é exigida, criando uma casta de especiais sobre os demais.
Sou contra qualquer tipo legitimação legal ou judicial que torne parte da sociedade mais importante ou influente que os demais, isso vale para brancos, índios, homossexuais, políticos, magistrados, religiosos e etc, pois todos devem estar sujeitos a mesma lei.
Dívida histórica é a social, que impede que negros, brancos, índios, amarelos pobres tenham acesso as mesmas oportunidades de chegarem a fonte do conhecimento disponível a jovens ricos e, a posteriori, destacarem-se pela competenciais que adquiriram.
A decisão do STF foi um retrocesso a igualdade dos indivíduos posta como princípio em nossa constituição. Uma pena.
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