Meu objetivo ao escrever esse artigo não é esgotar todos os desafios da sociedade atual, afinal seria muita pretensão a minha discutir assuntos de como acabar com a fome no mundo, como produzir energia não poluente ou como evitar doenças modernas.
O meu objetivo é escrever sobre os novos desafios postos a uma sociedade frente as incertezas geopoliticas, surgimento de grupos apartidarios e supranacionais e a tensão de uma nova e diferente guerra fria.
Com a queda do muro de Berlim, não se consolidou uma unificação alemã mas também consagrava-se a vitória dos países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos da América, sobre os países orientais, liderados pela União Soviética.
A tensão existia em torno da disputa geopolítica das áreas de influência que cada lado estabeleceu com o fim da segunda guerra.
De certa forma, cada líder desse mundo dividido em duas ideologias, tinha por missão evitar o crescimento armamentista do outro, o que lhe garantia comercio, dinheiro e poder.
Com o fim dessa era, o vácuo de influência deixado pelos oponentes, viraram uma espécie de terra de ninguém, abrindo espaço para o surgimento de novos líderes regionais que passaram a disputar o espaço geopolítico de acordo com suas etnias ou crenças.
O mundo deixava de ter dois lados para ter muitos lados com muitos conflitos e muita pressão. O inimigo já não era tão facilmente conhecido com uma pauta ainda não clara.
Aqui está o primeiro grande desafio da sociedade atual: Contra quem ou o que lutamos? Qual é o inimigo a ser vencido?
Os grupos, terroristas ou não, se sobrepõem aos Estados, permeiam-se em vários locais, infiltram-se em todas as classes sociais e impedem a luta clássica de um pais sobre o outro.
Basta observarmos grupos terroristas como Al Queida ou ISIS ! Espalhados em vários Estados, se organizam de forma celular, financiados ora por países, ora por empresas, ora através de crimes.
O grupo terrorista ISIS - estado islâmico da Síria e do Iraque - é oponente da Arábia Saudita que é aliada dos Estados Unidos, que incentivaram a derrota do ditador sírio Bashara Al Said numa guerra civil que ajudou a fortalecer justamente o ISIS, que matam ou mutilam pessoas que não vivem segundo sua interpretação do alcorão, sejam islâmicos de outras facções ou de outras religiões.
E o cômico-trágico ditador da Coréia do Norte? Uma constante ameaça, cuja intervenção internacional daria mais prejuízos às vidas das pessoas do que salvação aos norte coreanos.
Que diremos pois da disputa de um Estado Democrático de Israel face ao grupo terrorista Hamas! Será que suas lutas são somente por terras? Acredito que não.
A luta Ucraniana com "rebeldes" russos que lutam pela separação e integração do território ucraniano ao leste, querendo repetir o movimento que, através de plebiscito, decidiu que a Crimeia não mais pertencia a Ucrânia e sim a Rússia.
Todos essas lutas, juntamente com a intervenção americana no Afeganistão e Iraque, ocorrem simultaneamente sempre com novos descabidos atentados que matam civis e defensores da paz, além de uma crise econômica mundial jamais vista na história.
Para piorar o quadro pintado, o progresso da atual ideologia bolivariana na América Latina traz um enorme retrocesso as conquistas econômicas e políticas do fim do século, trazendo de volta, em meio a grande crise global, o dragão inflacionário e o surgimento de líderes populistas messiânicos que, na maioria dos casos, são ditadores apoiados numa tese socialista de alto gasto publico, microgerenciamento da economia por meio das empresas e bancos públicos, impedindo a liberdade de empreender, conquistar mercado interno e externo.
Finalizo, como esperado, não tendo respostas as indagações acima, entendendo somente que as sociedades precisam de novas lideranças que trabalhem pela paz e liberdade social, porque as soluções até então conhecidas já não conseguem atuar de forma que o mundo cresça em justiça e equidade.
#OBrasilPrecisadeNovosLíderes
#QueremosUmMundoMelhor
Comentários
Postar um comentário