Periodicamente tenho incluido em posts nas redes sociais que #OBrasilPrecisadeNovosLíderes tema esse que, nos últimos quinze anos, me dedico intensamente.
Obviamente seria muito simplista em dizer que só o Brasil precisa de novos líderes pois, na verdade, a carência e geral e global.
Nossa geração é testemunha viva das mais rápidas - não sei se as mais importantes - mudanças que o mundo já viveu.
O mundo virtual que quase todo planeta está conectado coloca em xeque a capacidade dos líderes em construírem caminhos para a melhoria da vida das pessoas e, falo isso, em todas as áreas.
As famílias, cidades, países-estado, povos não estado, governos, igrejas e qualquer lugar onde utilização do poder é baseado somente na legalidade já nao promove a ordem é o progresso.
Veja só. Nas famílias temos um conflito no papel dos pais, e mais detalhadamente dos homens, que sequer sabem cumprir seu papel dentro de sua casa, frente às legítimas conquistas femininas e os autodidáticos em computadores e redes sociais de seus filhos. A grosso modo, teria enorme dificuldade de elencar o papel exclusivo dos pais nas familias, que é facilmente observado no papel feminino nos lares.
As igrejas são outro exemplo de mudanças rápidas vividas pela sociedade. A voz da autoridade eclesiástica espiritual já não lhe dá o rumo do modo de se viver em acatamento aos mandamentos sagrados, até porque, tais autoridades, muitas vezes, passaram a ver suas ovelhas como fonte de renda, prazer e poder político.
O poder dos "Países-Estado" também enfrentam grave crise de legitimidade pois as lutas deixaram de ser lente Estados e já há dúvidas sobre quem é o inimigo a ser destruído. Veja o exemplo: parte do mundo árabe de predominância islâmica não respeitam fronteiras, governos e suas instituições, pelo contrário, usam das redes sociais para banalização de sua barbárie étnica contra seus concidadãos que entendem a religião com conceitos menos violentos.
Aqueles que vem a barbárie sendo praticadas do outro lado do mundo em seu facebook, clama pelas potências (onde estão? O que farão?) para que impeçam tais barbaridades contra os direitos humanos que, dentro de uma nova ordem mundial, passam a ser direitos universais, punidos por todos que subscrevem seu novo conceito.
O que fazer? Trabalhar na formação de líderes atuais capazes de enfrentar tais situações com uma visão mais contemporânea.
Como? Incentivando-os a participarem da sociedade civil organizada como cidadãos e reaponsaveis de plantar a semente de um mundo muito melhor.
Formação e qualificação: alteração da matriz educacional atual tradicional no Brasil, de forma que os alunos não sejam formados para arrumarem bons empregos mas também empreendedores políticos, sociais e empresariais capazes de usarem a velocidade da informação atual para levarem soluções rápidas, baratas e legítimas.
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